terça-feira, 23 de junho de 2009

Qunato você quer ganhar?

Profissional em início de carreira ganha até R$ 6 mil
Por Guilherme Neto, do Mundo do Marketingguilherme@mundodomarketing.com.br
A baixa gerência em Marketing das empresas brasileiras possuem salário de 2 a 6 mil reais em média, aponta uma pesquisa da Page Personnel, empresa do grupo Michael Page, obtida com exclusividade pelo Mundo do Marketing. Foram levados em consideração os níveis Analista Júnior, Analista Pleno, Analista Sênior, Supervisão e Gerente Júnior, preteridos em outros levantamentos do tipo no mercado que analisam a média. É a primeira vez que a Page Personnel realiza o estudo, que terá edições anuais.
O nível mais baixo, Júnior, possui salários que variam entre R$ 1.800 e R$ 3.200. Já entre os profissionais de Gerência Júnior, cargo mais alto entre os profissionais de suporte à gestão superior, a variação é entre R$ 5.000 e R$ 6.500.
Entre as empresas de Bens de Consumo, as áreas de Inteligência e Categoria possuem os salários mais altos (R$ 2.500, em Júnior, até R$ 6.500, em Gerência Júnior). Já nas de Indústria, saem na frente Mercado e Desenvolvimento (R$ 2.500 a R$ 6.500), enquanto Inteligência é a com os melhores salários entre as empresas de Serviços.
Bens de Consumo - Empresas de grande porte
A pesquisa separou as empresas em três categorias: Bens de Consumo, Indústria e Serviços. Em cada uma, foram avaliadas separadamente as empresas de grande porte e de pequeno/médio porte. Esse estudo foi elaborado a partir de dados obtidos por nossos consultores durante o ano de 2008 e início de 2009, considerando informações de mercado, de candidatos e de clientes, em todo o Brasil.
Bens de Consumo - Empresas de pequeno/médio porte
Salários estão estagnados por conta da criseNão há grandes variações salariais entre cargos da mesma área e nível entre as empresas das diferentes categorias, mas pode ser percebida uma diferença entre aquelas de grande porte em relação às pequenas e médias, que pagam algumas centenas de reais a menos. A pesquisa levou em consideração também a área de Vendas, que empregaria mais profissionais por conta da falta de estruturas de Marketing em outras cidades fora de São Paulo, onde ficam centralizadas as equipes de Marketing.
O estudo não leva em consideração bônus ou benefícios, como previdência privada, seguro de vida, assistência médica e odontológica, auxílio estudo, entre outros. “As empresas disputam os mesmos profissionais, por isso a variação de salários não é tão grande. Há até empresas de pequeno porte que possuem uma estratégia agressiva para atrair bons executivos, mas são exceções”, afirma Rafael Vanselow, Gerente Executivo da Page Personnel, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Apesar de não haver um estudo anterior comparativo, já que se trata da primeira edição, Vanselow percebe que os salários não têm crescido nos últimos 12 meses, por conta da crise econômica. Haveria uma estagnação. Em compensação, ele afirma que o profissional brasileiro em início de carreira é bem pago em relação àqueles no exterior, baseado em sua vivência recente nos Estados Unidos.
Saiba Mais:Diretor de Marketing pode receber R$ 1 milhão por ano

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Regulamentação da profissão de marketing sai de pauta no Congresso

Regulamentação da Profissão sai da pauta no Congresso

O projeto que visa regulamentar a profissão de Marketing no Brasil foi retirado de pauta na última quarta-feira. O procedimento foi requerido pelos deputados Filipe Pereira (PSC-RJ), relator do projeto, e Thelma de Oliveira (PSDB-MT), para que o projeto pudesse sofrer alterações. Antes disso, o PL 1226/2007, de autoria do deputado Eduardo Gomes, do PSDB-TO, já havia recebido um pedido de vista da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), o que significa que o processo não poderia ser votado na Câmara mesmo que entrasse em discussão.
Segundo Paulo Silva, assessor parlamentar da deputada Andreia Zito, a assinatura da deputada Thelma de Oliveira foi para atender um pedido do partido, já que Andreia Zito teria se atrasado para a sessão no plenário. De acordo com Silva, o pedido de retirada de pauta se dá por conta da necessidade de alterações no projeto.
“A deputada Andreia Zito já havia conversado com o relator sobre isso, quando eles decidiram retirar o projeto de pauta para que as modificações pudessem ser feitas”, explica Silva em entrevista ao Mundo do Marketing. Procurado por mais de 10 vezes durante os últimos dias para confirmar a informação e detalhar as mudanças no projeto, o deputado Filipe Pereira não respondeu a nenhum contato pelo Mundo do Marketing.
Um parecer do relator já havia tirado do projeto a criação do Conselho Federal e de Conselho Regional de Marketing, alegando inconstitucionalidade e que a iniciativa para a abertura desses órgãos caberia ao Poder Executivo, e não aos parlamentares.
Projeto tramita no Congresso desde 2005A discussão sobre a regulamentação da profissão de Marketing começou em 2005, quando o então deputado Eduardo Paes, atual prefeito do Rio de Janeiro, propôs um primeiro projeto, que foi retomado pelo deputado Eduardo Gomes cinco meses depois do arquivamento do processo por conta do fim do mandato de Paes na Câmara (no fim de 2007).
Na época, o projeto foi criticado por confundir a profissão de Marketing com a de Publicidade e chegou a ter um texto duplicado em tramitação no Congresso por conta do requerimento do desarquivamento do projeto de Paes feito pelo deputado Wellington Roberto (PR-PB) em agosto de 2007, o que já havia sido feito por Eduardo Gomes.
No mês seguinte, o deputado Felipe Bornier (PHS/RJ) apresentou o novo projeto 1944/07 que, apensado ao PL 1226/07, anularia o projeto de Eduardo Gomes. O novo texto toca em um ponto polêmico ao considerar profissional de marketing apenas quem possuir diploma em ensino superior, de graduação ou de Bacharel em Marketing, reconhecido e aprovado pelo Ministério da Educação, possuir diploma de Pós-graduação lato-sensu em Marketing ou ainda comprovar experiência mínima de sete anos na profissão.
Um novo parecer do relator Filipe Pereira pediu então a rejeição do projeto 1226/07 e a aprovação do PL 1944/07. Depois do recente pedido de vista e da retirada do projeto de pauta, é possível que volte à pauta depois de modificado, para então ser discutido no Congresso.

Mundo do Marketing: Publicado em 02/06/2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Lixo urbano é um dos maiores problemas do século


O cenário vem melhorando, mas ainda é um desafio para as metrópoles. Cada brasileiro produz quase 360 quilos de lixo por ano.
Enquanto cada brasileiro produz em média 920 gramas de lixo sólido por dia, a quantidade de lixo reciclável que é recuperada, seja na coleta seletiva seja por catadores, chega apenas a 2,8 kg por ano, por habitante. “É um volume baixo em relação ao que é produzido porque, na verdade, a coleta seletiva atinge um percentual só do volume produzido”, afirmou, em entrevista à Agência Brasil, o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski.Os dados são do Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos/2007, feito pelo Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS), divulgado pelo Ministério das Cidades.Apesar do baixo índice de coleta seletiva, o secretário disse que a quantidade de lixo produzido pode ser considerada boa. “Só que nos países desenvolvidos, esses volumes tendem a diminuir, uma vez que já existe uma política de redução da produção de lixo, ou seja, tanto nos domicílios quanto na indústria, o que é levado para a coleta é um volume menor, porque há uma redução na produção e também há seleção prévia desse lixo, do que não vai para o aterro, mas para a reciclagem”.O diagnóstico do SNIS obteve informações de 247 municípios, que concentram quase 50% da população brasileira. Nessas cidades, 90% dos habitantes são atendidos pelo serviço de coleta de resíduos sólidos, lixo produzido em casa e na indústria que não é enviado para o esgoto.No entanto, a coleta seletiva formal, feita com caminhões adequados, está presente em 55,9% dos municípios pesquisados, enquanto catadores de lixo trabalham em 83% dos casos. Entre os principais materiais coletados estão papel e papelão (44,3%), plásticos (27,6%) e metais (15,3%).VAMOS OFERTAR NOSSAS MINI USINAS PARA QUEM QUER COLETAR OLEO E FAZER BIODIESEL E VENDER !!!Atualmente, segundo o secretário, existem no Brasil mais de 700 mil catadores de lixo reciclável. Cerca de 53% dos catadores dos municípios pesquisados estão ligados a alguma cooperativa. Em 160 cidades, “foram destinados [pela secretaria] R$ 50 milhões para a construção de galpões de catadores, um programa que visa a organizar essa classe”, para dar condições de trabalho melhores nas cooperativas e associações, informou Tiscoski.Na opinião do secretário, são necessárias ações tanto para conscientizar a população sobre a importância da separação do lixo em casa quanto para instrumentalizar a coleta seletiva nos municípios. “De nada adianta ter uma seleção no domicílio se é tudo jogado dentro de um volume só, se não há tratamento; o transporte e a destinação têm de ser separados”, acrescentou. NúmerosOs dados mais recentes sobre reciclagem são de 2007. A taxa de recuperação de papéis recicláveis evoluiu de 30,7%, em 1980, para mais de 50%; a reciclagem de plásticos pós-consumo é da ordem de 17,5%, sendo que na Grande São Paulo o índice é de 15,8% e, no Rio Grande do Sul, de 27,6%; a reciclagem de embalagens PET cresceu de 16,25%, em 1994, para mais de 42% em 2006; a reciclagem das embalagens de vidro cresceu de 42% para cerca de 50 entre 2001 e 2006; o Brasil é o líder de reciclagem de latinhas de alumínio, entre os países onde não é obrigatória por lei a reciclagem, tendo alcançado, em 2007, o índice de 92%; já o índice de reciclagem de latas de aço para bebidas evoluiu de 43% em 2001 para 75% em 2005 - este último é o dado mais confiável disponível.


Fontes: Agência Brasil, Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS) e Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe

Reciclar é respeitar a vida, multiplique essa idéia








Educação, Qualidade de Vida e Humanização é a essência do recicla Bahia, um projeto de educação ambiental que será implantado em Salvadopara e região metropolitana com o objetivo de sensibilizar o indivíduo à construir consciência sócio-ambiental, e assim, exercer sua cidadania. Foi idealizado por uma equipe multidisciplinar e está direcionado para público geral urbano, concentrado nas escolas e comunidades. O recorte temático da proposta é a qualidade de vida nos grandes centros urbanos, onde o tema mais urgente é a questão do lixo e da água. Cada habitante produz em média mais de 1/2 kg diariamente. O estilo de vida nos grandes centros urbanos é responsável por enorme volume de lixo com grande impacto ambiental: Plástico, Vidro, Lata, Papel, etc. Este material é de difícil deterioração ficando muito anos poluindo o meio ambiente (solo, ar e água). Por outro lado, são materiais que podem e devem ser reciclados. Com isto, reduz se a poluição ambiental, aumenta-se o tempo de vida útil dos aterros e mais, diminui-se o consumo de recursos naturais responsáveis pela sua confecção. Numa linguagem simples e contagiante, temos como objetivo principal, despertar, ensinar e ativar no indíviduo um novo conceito de participação e responsabilidade social. Com uma grade de atividades lúdicas e interativas falamos sobre a realidade do meio ambiente urbano.